terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

O grande prazer da vida é...?

Há muito eu vinha buscando respostas pra algumas perguntas guardadas com imenso sigilo dentro do meu coração (a parte mais importante do meu corpo, eu diria). Não que caso eu falasse, revelasse, ou até mesmo comentasse com alguém, isso fosse me trazer consequências seríssimas. Optei pelo segredo absoluto, porque sempre quis que estas respostas fossem dadas pela vida. Sempre fui de pagar pra ver. De dar a cara à tapa. De esperar o inesperado. Sempre gostei do improvável, do esquisito. Pessoas e coisas excêntricas sempre me atraíram. Não gosto muito dos padrões convencionais. E acho que é justamente por isso que a espero a vida me trazer respostas. Eu poderia me contentar com uma frase feita, com um argumento excepcional, com um conselho sem igual. Mas não. Eu simplesmente não consigo! É bem mais forte do que eu. Pode parecer tentador, a princípio, admito. Mas eu (quase) sempre prefiro aguardar. Já disse e repito: gosto de pagar pra ver! Essa é a coisa bonita da vida! Pressa demais, curiosidade demais, sossego pra respostas óbvias demais me cansam! Isso devia ser abolido! Tente, ao menos uma vez, ter um pouco de calma. Espere um pouco. A inquietude vai querer tomar conta de você, vai querer te dominar. Isso é quase impossível de não acontecer. Mas aguarde! O resultado há de ser muito melhor. Você vai sentir o sabor gostoso, delicioso e surpreendente de uma espera. Você chega a pensar que é até uma surpresa, e acaba se perguntando: "o que eu fiz pra merecer tudo isso?!". O tudo que antes era nada. Falo isso, porque já tive várias provas. Ou melhor, já provei várias vezes do prazer da descoberta. E cada vez tenho comprovado mais. Não é a toa que, há pouco, ganhei novas respostas vigorantes da vida. Sempre quis saber o que era o amor... o que era ser amada. E a vida acabou me esclarecendo. E, sabe, ela não me enviou uma resposta por escrito, não me mostrou algo sobrenatural, tampouco me sussurrou o que fazer. Ela me respondeu - e me convenceu - do modo mais espantoso, surreal e perfeito possível: deu-me alguém para amar.





















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